Tradição
e inovação, duas palavras que definem o Maior São João do Mundo 2018. A tradição
que nos remete a Campina Grande de outrora com sua origem baseada nos três
elementos históricos de nossa fundação: os índios Ariús, os tropeiros da serra
da Borborema e o catador de algodão. A inovação que exemplifica o espírito campinense
de seguir avançando e prosperando resilientes as intempéries da vida e às
fraquezas dos homens, evoluindo e adaptando nossas matrizes econômicas,
diversificando os conceitos modernos que hoje envolvem os segmentos da
atividade produtiva.
Conceitos
não nos faltam, seja ele de qualquer campo do conhecimento humano, Campina
Grande os tem em demasia: smart city, cidade hi tech, porto digital, polo
universitário, polo de medicina, polo comercial e industrial, o que nos falta
talvez seja mais know how para
enfrentarmos o preconceito.
A
Capital do Trabalho se faz representar musical e plasticamente durante o Maior
São João do Mundo, a riqueza de nossa cultura está presente em todos os aspectos
da nossa sociedade, sempre utilizando de superlativos para adjetivar características
de um povo empreendedor que não se abate com pouca coisa ou uma “seringazinha”
à toa. Lendas urbanas não terão o poder de abater esse sentimento de amor puro
e maternal do campinense (natural ou adotivo) para com sua cidade e seu maior
evento que completa 35 anos de história no atual formato.
Ao
longo desses 35 anos o antigo se mistura com o novo, o público se encontra em
parceria com o privado e a festa segue misturando conceitos que podem parecer
antagônicos, mas que na verdade se completam formando um grande arraial de
conflitos apenas na aparência: cenografia junina ou palco 360 graus, quadrilhas
estilizadas ou tradicionais, museus históricos ou digitais, forró pé de serra
ou música eletrônica, comida de milho ou cozinha molecular e por ai vai, tudo
ao toque da sanfona ou acorde de uma guitarra.
Não
existem contradições em procurar o novo, em ser resilientes perante a ameaça de
colapso ou sinal de perigo, reagindo com criatividade para reverter o problema
em solução, desejamos que esta resiliência fique ativa e possamos mostrar a
todos que o Maior São João do Mundo está a cada dia maior e melhor!
Divaildo Júnior
Presidente do SindCampina.